ELES SÃO DO MARANHÃO
Vejá aqui no Blog da Galera os craques maranhenses que jogam na primeira divisão do brasileirão .

Dentre os 20 clubes da Série A, são encontrados 14 jogadores maranhenses compondo os elencos de 12 equipes. Com exceção do gol, em todas as demais posições há, no mínimo, um atleta do Maranhão como opção para compor os elencos.
A posição em que há mais maranhenses como opções é volante. Entre os cinco maranhenses na posição, o promissor Márcio Araújo, do Palmeiras, e o campeão baiano Diones, do Bahia, são os principais destaques. Completam a lista de volantes maranhenses o experiente Pituca, do Atlético-GO, além de Xeves e Léo Silva, respectivamente da Ponte Preta e Portuguesa.
O ataque é a segunda posição entre os jogadores maranhenses, com quatro representantes, sendo o atacante Guilherme, do Atlético-MG, o que vive a melhor fase neste início de temporada, com quatro gols marcados no Campeonato Mineiro. Além do atacante de 25 anos, o baixinho Ananias, da Portuguesa, Fábio Lopes, do Cruzeiro, e Maranhão, da Ponte Preta, completam a relação de atacantes maranhenses.
Como meias e laterais, aparecem apenas dois maranhenses em cada uma destas posições. No meio, Elkeson, que fez uma grande temporada no Botafogo em 2011 é o principal jogador do Estado, ao lado do jovem Rithely, promovido das categorias de base do Sport. Já como laterais aparecem Raí, da Portuguesa, e Maranhão, que ganhou uma nova chance no Santos e vem se firmando na equipe de Muricy Ramalho.
Completando a lista de maranhenses na Série A, aparece o único zagueiro da relação. O jovem Pablo, de apenas 21 anos, contratado no início da temporada pelo Grêmio.
Apenas três jogadores com passagem no futebol maranhense

Bicampeão baiano, Diones já atuou no Maranhão
(Foto: Raphael Carneiro/Globoesporte.com)
(Foto: Raphael Carneiro/Globoesporte.com)

O volante Diones iniciou a carreira em 2005 defendendo o Maranhão, clube no qual fez parte do time que conquistou o último Estadual com o Quadricolor em 2007. Após se destacar no futebol maranhense passou pelo Hercílio Dias, Ferroviário-CE e Bahia de Feira.
No clube de Feira de Santana foi um dos destaques da equipe em 2010, e passou seis meses no Sampaio, para disputar a Série D daquele ano. Após a competição retornou ao Bahia de Feira, para ser campeão baiano em 2011 e ser bicampeão em 2012, mas desta vez pelo Bahia, hoje comandado por Falcão.
Já o atacante Fábio Lopes iniciou a carreira em 2004 no Moto, passando depois pelo Coritiba, mas sem muito sucesso. Entretanto, em 2009 o atacante defendeu o ASA, quando retomou o bom início da carreira e posteriormente foi para o futebol coreano.
Em 2011, o jogador retornou ao Brasil para defender o Icasa e foi um dos destaques do Verdão do Cariri na Série B. Após a boa temporada, ele retornou ao futebol oriental, desta vez para defender o Cerezo Ozaka, do Japão, sendo posteriormente contratado pelo Cruzeiro onde não vem tendo muitas chances.
Já o lateral Raí fez uma carreira mais longa no futebol maranhense. O jovem jogador de 25 anos iniciou a carreira em 2005, no Chapadinha, e antes de chegar ao Sampaio tentou a sorte no América-SP e Palmeiras.
Mas a melhor temporada do lateral foi no Iape, quando foi um dos responsáveis pelo título do Canário na Copa União de 2009. Após isso, Raí deixou a equipe maranhense para acertar com equipes do interior paulista, antes de chegar na Portuguesa.
Na verdade é que muitas das vezes a gente não tem chance por ser
conhecido como prata da casa e o pessoal acaba achando que os melhores
são os que vem de fora"
Léo Silva
O também técnico Edmilson Gomes, o Meinha, também considerado um dos professores de base do futebol maranhense, destaca que a dificuldade financeira dos clubes é um dos principais motivos para a saída precoce dos jogadores maranhenses.
- Com a dificuldade financeira dos clubes e a globalização da informação, os clubes acabam perdendo para os empresários que chegam e conseguem oferecer um salário maior aos jogadores. Hoje, a maioria dos clubes não tem categoria de base justamente por isso, então é uma situação muito complicada.
Léo Silva não jogou profissionalmente no Maranhão. Vestiu a camisa do Moto Club, mas pelo futsal, em categorias amadoras. Teve sua primeira chance no URT-MG. Assim como os treinadores, o volante diz que a falta de valorização do atleta da terra ainda é uma grande barreira.
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